O pai espiritual cuida de seus filhos

"que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento"

Fp 1.1-11 “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria pela vossa cooperação a favor do evangelho desde o primeiro dia até agora; tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus,como tenho por justo sentir isto a respeito de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho. Pois Deus me é testemunha de que tenho saudades de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus. E isto peço em oração: que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento,para que aproveis as coisas excelentes, a fim de que sejais sinceros, e sem ofensa até o dia de Cristo; cheios do fruto de injustiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”.

Muito se tem comentado sobre pais espirituais hoje em dia. Acredito que hoje esse significado tem sido completamente deturpado. Percebo que existem vários modelos de pais espirituais sempre de acordo com a visão de cada um. Visões diferentes, pais espirituais diferentes. Diante de tanta diversidade de pais espirituais, temos que nos “socorrer” com as escrituras. Não precisamos ter nenhuma revelação profunda da palavra para seguir um modelo de pai e de filho espiritual. Basta lermos por exemplo, como Paulo e Timóteo viviam como “pai espiritual” e “filho na fé”.

Quais eram as características de um pai espiritual?

Primeira característica – O pai espiritual intercede pelo seus filhos.

“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós, fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria pela vossa cooperação a favor do evangelho desde o primeiro dia até agora”

Note que Paulo fazia SEMPRE súplicas pelos Filipenses. Uma grande característica de um pai espiritual é que ele deve suplicar pela sua vida. Ele lembra de seus filhos em suas orações.

Segunda característica – O pai espiritual incentiva pelo crescimento espiritual de seus filhos.

“tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus”

Ele incentiva a fé de seus filhos. Ele revela a seus filhos o processo da transformação deles. “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la”. Ele compartilha com seus filhos quais são suas convicções de fé. É importante ressaltar que as convicções de fé são compartilhadas, não impostas.

Terceira característica – O pai espiritual não negligencia a responsabilidade de seus filhos.

“como tenho por justo sentir isto a respeito de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho.Pois Deus me é testemunha de que tenho saudades de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus. E isto peço em oração: que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento,para que aproveis as coisas excelentes, a fim de que sejais sinceros, e sem ofensa até o dia de Cristo; cheios do fruto de injustiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”.

O pai espiritual não descuida em hipótese alguma de seus filhos. Ele expressa os seus pensamentos e atos em um amor genuíno pelos seus filhos. Ele clama pelo crescimento espiritual de seus filhos. Ele clama para que seus filhos sejam fiéis a JESUS CRISTO.

Que seus olhos espirituais estejam abertos para que não possa cair em nenhuma armadilha de falsos pais espirituais!

Shalom

Gabriel Félix

http://www.gabrielfelix.com

Gabriel Félix - | 2012-03-19 01:25:35





Opinião

O evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. [João Calvino]