Adão e Eva foram pessoas reais, ou apenas um mito?

É lógico que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos

PROBLEMA: Muitos eruditos modernos consideram os primeiros capítulos de Gênesis como um mito, e não os tomam como históricos. Mas a Bíblia apresenta Adão e Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da humanidade proveio (cf. Gn 5:lss).

SOLUÇÃO: Há boas evidências para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.

Primeiro, Gênesis 1-2 apresenta-os como pessoas reais, e até mesmo narra os importantes acontecimentos de suas vidas (o que é histórico).

Segundo, eles tiveram filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4:1,25; 5:1SS),

Terceiro, a mesma frase ("são estas as gerações de") usada para registrar dados históricos posteriores em Gênesis (6:9; 9:12; 10:1, 32; 11:10, 27; 17:7, 9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5:1).

Quarto, cronologias posteriores do AT colocam Adão no topo da lista (1 Cr 1:1).

Quinto, o NT põe Adão no início da lista dos antecedentes de Jesus (Lc 3:38).

Sexto, Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho e fêmea", fazendo da união física deles a base do casamento (Mt 19:4).

Sétimo, Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida por um "Adão" literal (Rm 5:14).

Oitavo, a comparação entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão") em 1 Coríntios 15:45 manifesta que Adão é tomado literalmente como uma pessoa histórica.

Nono, a declaração de Paulo de que "primeiro foi formado Adão, depois Eva"
(1 Tm 2:13) revela que ele fala de uma pessoa real.

Décimo, é lógico que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos, macho e fêmea, pois, caso contrário, a raça humana não teria como começar a existir. A Bíblia chama a esse casal, que de fato existiu, de "Adão e Eva", e não há por que duvidar de sua real existência.

Norman Geisler - Thomas Howe - MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia | 2014-01-01 04:30:19





Opinião

O evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. [João Calvino]