Homossexualismo (parte 1)

O homossexualismo é igual aos outros pecados?

Todos os seres humanos nascem pecadores e todos os pecados levam à condenação eterna. Então, no plano estritamente espiritual, todos os pecados levam igualmente à condenação eterna.

Mas aí vem a questão da vida humana aqui na terra. Embora no plano espiritual nenhum pecado seja pior do que o outro, na esfera humana e social, por mais que queiramos, os pecados não são iguais. Por exemplo: O que você acharia pior? Um homem dizer uma mentirinha para sua filha, do tipo “Eu não tenho o livro que você está querendo” (quando na verdade ele o tem)? Ou um homem estuprá-la e matá-la? A justiça humana deveria tratar a mentirinha e o estupro seguido de assassinato da mesma maneira, fichando na polícia e dando uma condenação de anos de prisão para os infratores? Ou deveria, como no caso da mentirinha, tratar o estupro seguido de assassinato como um delito menor, insignificante? Qual o padrão que se deverá usar para “igualar” os pecados aqui na terra, do jeito que são “igualados” na esfera espiritual?

Todos os pecados são iguais?

Os pecados podem ser iguais no que se refere à condenação eterna, porém não são iguais no que se refere à nossa vida como cidadãos na terra. No plano terreno, há uma diferença imensa entre uma mentirinha e um estupro seguido de assassinato! Aliás, só o estupro em si já é bem pior do que uma mentirinha. Por isso, para que a sociedade possa viver em relativa paz e harmonia, é preciso estabelecer leis para limitar e punir condutas que representem ameaça para a existência e sobrevivência das famílias. Nessa questão, veja o capítulo O Cristão e o Bem-Estar Social em meu livro O Movimento Homossexual.

No Antigo Testamento, Deus estabeleceu várias penalidades civis contra diferentes crimes. Algumas penalidades são mais pesadas ou leves dependendo do erro ou do crime. Assim, vê-se que o próprio Deus colocou diferenças na maneira de lidar com o pecado aqui na terra. A meta das leis terrenas não é salvar nem libertar, porém preservar a ordem social e impedir o caos. No entanto, se as leis terrenas igualassem todos os pecados, do jeito que são igualados na esfera espiritual (no que se refere à condenação eterna), então tanto as leis quanto sua ausência causariam o caos geral na sociedade. Um estupro, assassinato e mentirinha ficariam no mesmo nível legal.

Enxergando devidamente as questões espirituais e terrenas

Na esfera espiritual e pessoal, podemos falar de Jesus para um homossexual comum e mostrar que Jesus liberta todos os pecadores. Do jeito que ele liberta um beberrão, ladrão ou adúltero, ele também liberta um homossexual. Para Deus, não há diferença.

Embora a libertação de Jesus seja oferecida de modo igual a todos o que precisam e buscam, a questão do pecado não é tão simples, se não soubermos distinguir entre o espiritual e o terreno. No “reino” deste mundo cada delito tem um grau de gravidade e merece determinado castigo a fim de que os cidadãos aprendam a conviver em paz, segurança e harmonia. Contudo, no Reino de Deus o padrão é mais rigoroso e todos os que tiverem qualquer pecado não confessado e apagado pelo sangue de Jesus estão completamente impedidos de fazer parte desse Reino. “Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 BLH) Aqui o Apóstolo Paulo, sob inspiração do Espírito Santo, trata do pecado e suas conseqüências na esfera espiritual.

No entanto, Paulo também lida com a esfera terrena. Ele diz: “Devemos lembrar, é claro, que as leis são feitas não para as pessoas corretas, mas para os marginais e os criminosos, os ateus e os que praticam o mal e para os que não respeitam a Deus nem a religião. São feitas também para os que matam os seus pais e para outros assassinos. E para os imorais, os pervertidos sexuais, os seqüestradores, os mentirosos, os que dão falso testemunho e para os que fazem qualquer outra coisa que é contra o verdadeiro ensinamento”. (1 Timóteo 1:9-10 BLH)

Se Deus considerasse, a nível natural e terreno, todos os pecados iguais, ele não colocaria leis sociais fazendo diferença e estabelecendo graus de punição para cada erro e crime. Ele tem uma maneira apropriada de lidar com a esfera espiritual e terrena. Se não soubermos também fazer essa distinção, então poderíamos correr o risco de ou estabelecer graus para cada tipo de pecado para pessoas que estão querendo entrar no Reino de Deus ou igualar todos os pecados na sociedade. Seria uma inversão de visão com relação ao pecado. Assim, não teríamos como combater eficazmente a militância gay, pois nossas energias estariam sendo dispersas em esforços para combater todos os tipos de pecados ao mesmo tempo, desde os maiores pecados até os menores.

Dispersar nossas energias diante de uma militância tão feroz seria como soldados que avançam para todos os lados e atiram em todas as direções. Um exército sem estratégia e visão de sua missão tem grandes possibilidades de perder uma guerra inteira. É fácil perceber que muitos cristãos estão confusos com relação às questões gays, não entendendo os vários desafios do movimento homossexual. Devido a essa confusão, muitas igrejas estão passo a passo cedendo e vendo as questões gays cada vez mais de acordo com a maneira de ver dos ativistas gays. Talvez essas igrejas não saibam como ajudar na libertação dos homossexuais ou não saibam lidar com fortes questões morais nos meios sociais. Há uma grande necessidade de visão.

O cristão não precisa se retrair de suas responsabilidades na sociedade. Mesmo como cidadão comum, ele pode obedecer a Deus. Um bom exemplo de obediência com visão no Novo Testamento encontra-se no testemunho corajoso de João Batista. A Palavra de Deus o mostra confrontando uma alta autoridade política que estava envolvida num relacionamento sexual fora dos padrões morais. Essa autoridade tinha muitos problemas sérios (inclusive desonestidade, corrupção e violência) que mereciam forte reprovação. João poderia ter confrontado todos esses pecados, pois ele tinha conhecimento, através de seus pais que eram de famílias de sacerdotes, do importante papel dos profetas do Antigo Testamento na denúncia contra a corrupção e opressão contra os pobres praticadas por autoridades políticas.

Contudo, ele agiu de acordo com a prioridade de justiça que Deus colocou em seu coração, talvez por que não fizesse muito sentido pressionar um político a tentar “consertar” as coisas na sociedade quando sua vida particular precisava de “conserto” moral. Ele não dispersou suas energias contra todos os pecados de um político. Ele começou atacando de frente o pecado que sua visão espiritual via como mais grave no momento. Por sua atitude de repreender o pecado sexual de um homem da política, João acabou sofrendo prisão e morte. “Herodes tinha mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, esposa do seu irmão Filipe. Pois João Batista tinha dito muitas vezes a Herodes: ‘Pela nossa Lei você é proibido de casar com Herodias!’” (Mateus 14:3-4 BLH)

Jesus aprovou o comportamento profético de João. Enquanto João estava na prisão pagando pelo “crime” de confrontar o pecado sexual de Herodes, Jesus só teve comentários de elogio sobre ele. “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: De todos os homens que já nasceram, João Batista é o maior… E, se vocês querem crer… João é Elias, que estava para vir.” (Mateus 11:11,14 BLH)

Se estivesse vivo em nossa época, será que João conseguiria ficar de boca fechada diante de políticos como a Marta Suplicy, que promovem ativamente a agenda gay na sociedade? Será que ele conseguiria deixar de confrontar o governo Lula, que recentemente apresentou na ONU uma resolução para favorecer o pecado homossexual no mundo inteiro?

Os pecados e a “abominação” de Sodoma
Não podemos tentar imaginar, como querem nos fazer acreditar os ativistas gays, que os homossexuais pertencem a uma minoria pobre e desprotegida. É bem o contrário. Os militantes gays, além de pertencerem a um segmento social arrogante em que há muitos empresários, professores universitários, militantes de esquerda, jornalistas e outros profissionais bem estabelecidos na sociedade, recebem apoio inegável das elites que controlam os meios de comunicação. A maioria deles está acostumada ao luxo e às viagens. Um dos setores que mais cresce é o turismo voltado para os homossexuais, justamente porque a classe gay possui mais dinheiro do que os cidadãos comuns.

Os habitantes de Sodoma também desfrutavam das muitas vantagens sociais que a elite gay conhece hoje. Deus diz: “Sodoma e as suas filhas eram orgulhosas porque tinham muita comida e viviam no conforto, sem fazer nada; porém não cuidaram dos pobres e dos necessitados. Elas foram orgulhosas e teimosas e fizeram as coisas que eu detesto; por isso, eu as destruí, como você sabe muito bem.” (Ezequiel 16:49-50 BLH)

Os sodomitas eram despreocupados, pois tinham tudo o que precisavam em abundância, mas utilizavam mal seu conforto material, vivendo na glutonaria, na preguiça e nas bebedeiras. Eles utilizavam sua prosperidade unicamente para gratificar seus caprichos e desejos e mantinham os olhos fechados para os necessitados, não se importando em ajudar ninguém que não seguisse ou aprovasse seu estilo de vida.

Deus detesta o orgulho e a arrogância. Essas qualidades os ativistas homossexuais conseguem mostrar de modo exemplar em suas marchas de orgulho gay e em seu atrevimento e desrespeito contra os valores da família e contra todos os que são fiéis ao que Deus diz em sua Palavra a respeito das práticas homossexuais. A arrogância deles é tão grande que eles acham normal reinterpretar e torcer passagens da Bíblia a fim de favorecer seus sentimentos e práticas sexuais antinaturais. Eles não têm vergonha nenhuma de deturpar até mesmo passagens sobre o Senhor Jesus e usá-lo como exemplo de “amor” homossexual! A Palavra de Deus explica que “os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles”. (2 Pedro 3:16b NVI)

Deus detesta a injustiça contra os pobres e necessitados. Os recursos sociais e pessoais de Sodoma estavam sendo investidos exclusivamente na direção dos apetites sexuais de seus cidadãos. Quando souberam que dois “homens” haviam chegado à sua cidade a fim de visitar Ló, “todos os homens de toda parte da cidade de Sodoma, dos mais jovens aos mais velhos, cercaram a casa. Chamaram Ló e lhe disseram: ‘Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles’”. (Gênesis 19:4-5 NVI, o destaque é meu.) Todos os homens de Sodoma eram prisioneiros de sentimentos e práticas sexuais dirigidas a outros homens. Portanto, além do orgulho e arrogância, a Palavra de Deus deixa claro que os habitantes de Sodoma estavam também cometendo coisas que ele detesta. Deus diz que eles “se ensoberbeceram e fizeram abominação” diante dele. (Veja Ezequiel 16:50 RC.)

O que é essa “abominação” que Deus detesta tanto? O que é essa “abominação” que trouxe tanta destruição para Sodoma e para as cidades vizinhas que também tinham um ambiente social e legal semelhante? A Palavra de Deus explica: “O que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades próximas é um exemplo para nós do castigo de fogo eterno. O povo dessas cidades sofreu o mesmo destino que o povo de Deus e os anjos sofreram, pois cometeram pecados sexuais e se engajaram em atividades homossexuais”. (Judas 1:7 GW, o destaque é meu.)

Portanto, Deus mostra que ele não gosta do orgulho, arrogância e injustiça contra os pobres e necessitados. E ele gosta menos ainda da abominação de Sodoma, que deu origem à palavra sodomia. O mundialmente famoso dicionário de inglês Webster traz as seguintes definições:

Sodomia: Um crime contra a natureza. (Dictionary of American English, de Noah Webster, edição de 1828.)

Sodomia (palavra originária das inclinações homossexuais dos homens da cidade de Sodoma, em Gênesis 19:1-11): 1. Cópula com uma pessoa do mesmo sexo ou com um animal. 2. Cópula sem coito, principalmente anal ou oral, com uma pessoa do sexo oposto. (Webster’s Ninth New Collegiate Dictionary, edição de 1984.)

Há na Bíblia muitas referências a Sodoma e sua total destruição, a fim de que compreendamos o que vai acontecer com os que lutam para promover e legalizar o que Deus vê como abominação. “Deus condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, destruindo-as com fogo, como exemplo do que vai acontecer com os que não querem saber dele.” (2 Pedro 2:6 BLH) E a abominação que causou a destruição de Sodoma é a mesma abominação que merece a pena de morte, de acordo com o que a Palavra de Deus prescreve: “Quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles”. (Levítico 20:13 RC) É de estranhar então o motivo por que a cidade inteira de Sodoma sofreu a pena de morte?

Conseqüências sociais

Em que os militantes gays de hoje poderiam ser comparados na característica negativa dos cidadãos de Sodoma, que não ajudavam os pobres e necessitados? Geralmente, a prática de “ajuda” dos homossexuais consiste em ajudar um rapaz pobre em troca de favores sexuais. Gays no mundo artístico e outras profissões liberais costumam envolver-se assim com rapazes e “ajudá-los”. É bem possível que os cidadãos de Sodoma também “ajudassem” os pobres dessa forma. Mas, para Deus, explorar os necessitados em troca de “abominação” não é ajuda.

Seja como for, são os ricos que exploram os pobres e os países mais ricos são o lugar do mundo em que se encontram os ativistas gays mais ativos e bem equipados. Veja por exemplo a Alemanha, os EUA e a Suécia, onde muitos gays pertencem à classe econômica rica e têm, de um modo ou de outro, oportunidades de influenciar os setores legais e políticos da sociedade. Aliás, até mesmo em países não tão ricos encontram-se não poucos ativistas gays em classes econômicas consideravelmente ricas, em comparação com a maioria da população que não tem tempo nem dinheiro para se ocupar exclusivamente com o comportamento homossexual e como promovê-lo. Em vez disso, a maioria da população só tem tempo para se preocupar com as necessidades básicas da vida. Enquanto grupos cristãos de assistência aos pobres e necessitados lutam para sobreviver, os grupos de militância gay são muito bem financiados, até mesmo com importantes verbas vindas do exterior.

Além de serem bem estabelecidos financeiramente, os militantes gays conseguem, com muita astúcia política, o desvio de enormes verbas públicas para suas “campanhas contra a AIDS” e outras atividades semelhantes. Tais recursos poderiam ser mais bem destinados aos pobres e necessitados, pois a prevenção da AIDS e muitas outras doenças sérias entre os homossexuais é bem simples e barata: abstinência de sexo anormal. Pelo fato de que muitos homossexuais não se abstêm de seus atos sexuais antinaturais, eles pegam e transmitem muitas doenças, que pesam no sistema de saúde pública. Assim, sua irresponsabilidade pessoal ajuda a desviar recursos importantes que poderiam ser utilizados em necessidades médicas mais legítimas.

Em entrevista ao serviço noticioso Zenit, de 23 de setembro de 2003, o Dr. Rick Fitzgibbons comenta sobre as conseqüências médicas do comportamento homossexual:

A lista de doenças médicas encontradas com extraordinária freqüência entre homens homossexuais praticantes como um resultado de comportamento homossexual anormal é alarmante: câncer anal, chlamydia, trachomatis, cryptosporidium, giardia lamblia, herpes, HIV, vírus papiloma humano —HPV ou ferida genital — isospora belli, microsporidia, gonorréia, hepatite viral tipos B e C, e sífilis. A transmissão sexual de algumas dessas desordens é tão rara na população heterossexual chegando a ser virtualmente desconhecida. Outras, quando encontradas entre heterossexuais e homossexuais praticantes, são claramente predominantes por aqueles envolvidos em atividade homossexual. Homens que têm relação sexual com homens contam com um grande número de casos nos Estados Unidos de infecções sexuais transmitidas que não são geralmente espalhadas por contato sexual. Estas doenças, com conseqüências que vão de severas até tratamentos vitais para meras enfermidades, inclusive hepatite A, giardia Lamblia, entamoeba histolytica, Vírus Epstein-Barra, neisseria meningitides, shigellosis, salmonellosis, pediculosis, scabies e campylobacter.

Pesquisas médicas sérias revelam então que os indivíduos que praticam o homossexualismo têm mais facilidade de pegar muitas doenças transmissíveis graves do que as pessoas que não são homossexuais. Além disso, os gays têm relações sexuais com tantos parceiros diferentes que eles mesmos aumentam o risco de pegar e transmitir essas doenças. Alguns gays não se importam se infectarão seus parceiros ou não, e às vezes até decidem deliberadamente fazer com que os outros sejam contaminados e sofram tanto quanto eles. E é difícil tentar eliminar esse tipo de irresponsabilidade, pois os ativistas do movimento homossexual pregam que ninguém tem o direito de interferir na vida sexual privada de um gay.[1]

Para mudar essa situação e ajudar os homossexuais e a população geral, seriam necessárias no mínimo campanhas regulares de educação e prevenção à sodomia. No entanto, atualmente não há mais leis rigorosas protegendo a sociedade da sodomia por influência direta de pesquisas fraudulentas. A Drª Judith Reisman afirma que o falecido Kinsey teve importante papel em influenciar e abrandar as atitudes da sociedade para com o estupro, o incesto, a pedofilia e a pederastia. Embora a pederastia seja um grave abuso contra as crianças, o movimento de defesa dos direitos dos gays a vê apenas como “amor entre homens e meninos”. Líderes homossexuais citam o trabalho “pioneiro” de Kinsey como o grande responsável pela revolução sexual e pela normalização do que antes era considerado ato criminoso: a sodomia.[2]

Mesmo sabendo que as práticas homossexuais representam sério risco para a saúde e expõem o corpo ao perigo da AIDS, muitos praticantes do homossexualismo acham que vale a pena dar a vida para praticar seus desejos sexuais. Um ativista gay declarou: “Decidimos que é melhor morrer [de AIDS] do que levar uma vida sexual chata.”[3]

Portanto, o avanço do moderno movimento homossexual mostra que os ativistas gays estão dispostos a tudo para tornar nossa sociedade mais parecida ou até pior do que Sodoma.

Se Deus fosse tratar Sodoma considerando todos os pecados iguais (e nós sabemos que para ele todos os pecados são iguais), ele sem dúvida alguma não destruiria só Sodoma, mas toda a humanidade. Não há dúvida de que além do orgulho e outros pecados sérios, o sexo de homem com homem passou a ser o centro da vida social de Sodoma. As energias deles estavam sendo investidas em grande escala em seus desejos sexuais. A destruição dessa cidade tolerante do homossexualismo teve como objetivo mostrar que é importante, na esfera terrena, combater e eliminar o avanço da militância gay na sociedade.

Na época, como a destruição de Sodoma não permitiu que a agenda gay avançasse no mundo inteiro, ninguém sabia com certeza o que a militância homossexual poderia trazer como conseqüência, embora a tentativa de estupro homossexual dos sodomitas contra dois anjos seja um sinal do que estava para vir. Mas em nossa época é diferente. Vemos os ativistas homossexuais se mobilizando de maneira furiosa e espalhafatosa, impondo, com intolerância e obstinação, a aceitação de seu comportamento. Eles trabalham febrilmente para legalizar o casamento homossexual e desestruturar a família natural.

Algum tempo atrás, eles afirmavam com convicção que suas campanhas para legalizar o casamento gay não incluiriam a adoção de crianças. Hoje eles lutam abertamente nos tribunais pela adoção! Há agora ativistas gays que afirmam que a pedofilia não faz parte de seu movimento. Será que a sociedade cairia novamente no erro de acreditar na palavra deles? Já há líderes gays pedindo a aceitação e compreensão da sociedade para com “o sexo entre homens e meninos”. Portanto, só Deus sabe o que o futuro reserva, se nada for feito para deter a agenda ardilosa da militância gay.

Em resumo, as maldades dos sodomitas são claras: eles eram orgulhosos, arrogantes e prósperos em dinheiro, preguiça e bebedeiras, sem se importar com ninguém que não aprovasse ou seguisse seu estilo de vida. E eles cometiam abominação diante de Deus. O pecado sexual deles era tão grave e antinatural que não havia como descrevê-lo num termo simples. O único jeito de mencioná-lo era usando o termo abominação, que significa algo extremamente detestável. Assim, não há dúvida de que Deus sentia nojo das práticas sexuais dos sodomitas.

* Continuação (parte 2)

- www.juliosevero.com | 2007-02-11 08:18:34





Opinião

O evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. [João Calvino]