O pequeno bombeiro
(História verídica)

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho de seis anos, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação.

Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal. Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:

- Vitor, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?

- Mamãe, eu quero ser um bombeiro.

A mãe sorriu e disse:

- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade BH , Minas Gerais onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob. Ela explicou a situação de seu filhinho de 6 anos,
seu último desejo e perguntou se seria possível ele dar uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse:

- Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia.

Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio e se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Vitor, ficou sentado na parte de trás do caminhão,
e foi levado até o quartel central. Ele estava no céu.

Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de BH e VITOR acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em veículos diferentes: no caminhão tanque, na van dos para-médicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Vitor, tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.

Até que numa noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família. Então, ela lembrou do dia que Vitor tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Vitor.

O chefe dos bombeiros respondeu:

- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos, e, faça-me um favor, quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio.
É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Vitor.
Com a permissão da mãe, eles o seguraram, abraçaram e falaram para ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Vitor olhou para o chefe e perguntou:

- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?

- Vitor, você é um dos melhores. - Disse o chefe.

Com estas palavras, Vitor sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido
"EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!". Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.

Autor: Desconhecido




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