No caso dos tumores malignos detectados em fase inicial, deve-se fazer a cirurgia para extraí-lo e verificar a existência de metástases nas proximidades dele.
A primeira etapa do tratamento consiste na cirurgia de biópsia para detectar se é maligno ou benigno. Os tumores benignos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malignos crescem descontroladamente, invadindo as células normais a sua volta.
No caso dos tumores malignos detectados em fase inicial, deve-se fazer a cirurgia para extraí-lo e verificar a existência de metástases nas proximidades dele. Quando os gânglios também apresentam metástase, na maioria das vezes são extraídos.
Depois das cirurgias, o oncologista (médico que trata de cânceres) avalia o tipo de terapia necessária: quimioterapia, radioterapia, hormonioterápicos ou combinações das mesmas.
Quimioterapia:
É um tratamento com medicamentos que eliminam as células que se dividem rapidamente (não só as cancerígenas, mas as do cabelo e das unhas, por exemplo). Agem no corpo todo e tem o objetivo de diminuir o tumor para que ele possa ser extraído por meio de cirurgia.
Radioterapia:
A radioterapia é usada em dois casos: quando o tumor é muito grande e está numa região do corpo onde é impossível extraí-lo por cirurgia, ou quando pode-se retirar apenas parte do tumor. O tratamento é feito com raios ionizantes, que agem nas pacientes por até dez minutos. Mulheres com câncer em fase inicial realizam o tratamento para terem uma margem de segurança, no caso de haver células cancerosas que não foram localizadas e estejam espalhas pelo corpo.
Hormonioterapia:
É um tratamento complementar, usado após a cirurgia, por via oral, e em casos de estágio já avançados da doença. Geralmente, é associada à quimioterapia. O objetivo é aumentar ou diminuir as taxas de hormônio.
- Instituto Nacional do Câncer (Inca). | 2006-03-07 02:08:38